quarta-feira, 28 de março de 2012

Perspectivas cônicas com dois e três pontos de fuga

   Nestas perspectivas, as linhas de fuga convergem para pontos de fugas pré-estabelecidos no desenho. Na perspectiva com dois pontos de fuga, são as linhas de profundidade que vão para esses pontos, enquanto as alturas se mantém verticais. Na perspectiva com três pontos de fuga, as linhas de altura também convergem para um ponto de fuga que fica abaixo ou acima do desenho, para pontos de vista (olho do observador) acima ou abaixo do objeto, respectivamente.
            


















    Embora as perspectivas artísticas – produzidas por projeções cônicas - resultem em desenhos realísticos, mais aproximados daquilo que o olho humano vê, não servem para o Desenho Técnico porque contém deformações perspectivas que dificultam o registro e transmissão das medidas e proporções exatas de um objeto. 
    Dependendo do ponto de vista (posição e proximidade do olho do observador em relação ao objeto), essas deformações são mais ou menos aparentes.


 Com três pontos de fuga – quanto mais próximo estiver o olho do observador, maior será a deformação perspectiva. A figura mostra o mesmo objeto visto de diferentes distâncias: muito próximo (imagem esquerda), próximo e média distância (imagem direita).








                                 










  As perspectivas Cavaleira e Isométrica usadas em Desenho Técnico resultam de projeções paralelas que não contém deformações nas relações de largura, altura e profundidade. A rigor pode-se dizer que seus Pontos de Fuga estão no infinito.
 Pode-se dizer que a perspectiva Cavaleira é uma perspectiva com um ponto de fuga localizado no infinito. Da mesma forma, a perspectiva Isométrica é desenhada como uma perspectiva com três pontos de fuga também localizados no infinito.

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